De investigador, o delegado Protógenes Queiroz passou a alvo da instituição de que faz parte, a Polícia Federal. Nas primeiras horas desta quarta-feira (5), agentes da PF entraram no apartamento do delegado, em Brasília, para cumprir um mandado de busca e apreensão. Estavam atrás de documentos e outras provas que possam interessar ao inquérito que investiga o vazamento de informações da Operação Satiagraha, que investigou o banqueiro Daniel Dantas. Protógenes foi o responsável pela Satiagraha. Acabou afastado, logo após a prisão de Dantas, pela direção da PF. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz titular da 7ª Vara Federal de São Paulo, Ali Mazloum. É lá que corre, sob sigilo, o inquérito. De acordo com informações preliminares, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Até os dois telefones celulares usados por Protógenes foram levados pelos agentes. A PF encaminhou os pedidos à Justiça há cerca de duas semanas. O procurador da República encarregado de acompanhar a investigação, Roberto Diana, emitiu parecer contrário à maior parte das ações requeridas pela polícia. Mas o juiz Mazloum decidiu conceder os mandados. Oficialmente, a PF confirma apenas que policiais da corregedoria da instituição, em São Paulo, cumpriram mandados de busca e apreensão em "endereços de policiais", como parte da investigação sobre vazamento de informações da Satiagraha. |
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