sábado, 19 de junho de 2010

1º Festival de Inverno da Serra da Canastra

A realização deste evento pretende promover movimentação cultural numa das regiões mais importantes de Minas Gerais e do Brasil, berço do Rio São Francisco.

Essa atividade pretende valorizar, além da riqueza natural da região, a cultura local e o acesso da comunidade à cultura, integrando em seu público tanto os visitantes quanto os moradores da cidade e entorno, apresentando a música mineira numa linguagem regional e diversificada.

O evento será constituído por shows musicais realizados em 02 dias no Estádio Municipal de São Roque de Minas, com entrada franca, contando com 08 apresentações artísticas, sendo 04 grupos musicais do interior mineiro e também a apresentação de 04 ternos de Folia de Reis.

Para a programação do 1º Festival de Inverno da Serra da Canastra foram elencados artistas que possuem linguagens artísticas diversificadas, mas que têm em comum a característica de cantarem a natureza, especialmente o cerrado, e de incorporarem aos seus trabalhos as manifestações culturais tradicionais de Minas, presentes na região, como a Folia de Reis e o Congado.

Programação:

02/07 - sexta-feira
19h00 - Ternos de Folia de Reis
20h30 - Trem das Gerais (Araguari-MG)
22h00 - Luiz Salgado (Patos de Minas-MG)

03/07 - sábado
19h00 - Ternos de Folia de Reis
20h30 - EMCANTAR com o show Parangolé (Uberlândia-MG / Araguari-MG)
22h00 - Edson Denizard e Luis Dillah (Uberlândia / São José do Rio Preto-SP)

Sobre os artistas:

Trem das Gerais: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=7088769
Luiz Salgado: www.myspace.com/luizsalgadocantador
EMCANTAR: www.myspace.com/emcantar
Edson Denizard e Luis Dillah: www.myspace.com/luizsalgadocantador

Para conhecer mais sobre o evento participe de nossas redes sociais:

Blog: www.festivaldaserradacanastra.com.br
Twitter: www.twitter.com/serra_canastra
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=102742046
Perfil: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mfp&uid=14336367115782601706


Mais sobre este Projeto:

Antecedendo a realização do festival, entre os dias 28/06 e 03/07, será realizado gratuitamente pela ONG EMCANTAR, 01 oficina com 30 crianças das escolas da cidade. Na oficina serão estimuladas a expressão corporal, preparação vocal e ritmo, visando à criação de um espetáculo musical a ser apresentado juntamente com o show do grupo EMCANTAR, na segunda noite do evento, possibilitando que estes participantes se iniciem na produção artística.

Pretende-se com este projeto, contribuir para:
• Formação de público: música que dialoga com as referências culturais da região, o projeto não se restringe aos turistas;
• Fomento da produção artística local: duas chegadas de folia antecedendo cada um dos dois dias de evento;
• Fruição cultural: os artistas convidados desenvolvem uma arte que tem como base as tradições culturais mineiras presentes na região, como a Folia de Reis e o Congado, mas que a ela incorporam a inovação e a mistura de suas próprias linguagens;
• Turismo: mais um atrativo para a movimentação econômica do local além de ser uma possibilidade de diminuição da sozonalidade turística;
• Meio ambiente: o festival prevê em sua programação artistas que têm em comum a característica de cantarem a natureza, especialmente o cerrado, contribuindo para a conscientização da importância da preservação da natureza.

Este projeto é uma realização da Moinho Cultural, Prefeitura Municipal de São Roque de Minas e SAROMCREDI e conta com o patrocínio da CEMIG por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.




Dê preferência aos nossos parceiros:

Hotel e Pousadas Oficiais

Hotel Chapadão da Canastra
37 3433-1440 / www.chapadaodacanastra.com.br

Pousada Barcelos
37 3433-1216 / www.serradacanastra.tur.br

Pousada Casca D´Anta
37 3433-1384 / www.pousadacascadanta.com.br

Pousada Canastra
André Picardi
37 3433-1351 / www.pousadacanastra.com.br

Pousada Fazenda
37 3433-1242 / www.canastra.com.br/hospedagem/fazenda/index.htm

Pousada VL
37 3433-1259 / www.canastra.com.br/hospedagem/vl/index.htm

Restaurante Oficial

Restaurante Vivá
37 3433-1641
Av. Vicente Picardi 446

Apoios Institucionais

ACIAS - Associação Comercial, Industrial, Agropecuária de São Roque de Minas
37 3433-1304 / www.cidadesnet.com.br/saoroque/acias

Supermercado Reis
37 3433-1365 / Praça Tenente Miguel, 136

Mercearia São Judas Tadeu
37 3433-1263 / Rua Guia Lopes, 419

Posto Rio do Peixe
37 3433-1443 / Av. Getúlio Vargas, 55
Informações:
Nossa equipe está á disposição para maiores informações.


• Produção Executiva em São Roque de Minas

Paulo Henrique Matos Almeida
phmalmeida@festivaldaserradacanastra.com.br
37 8831-1308
37 3433-1214
37 3433-1228


• Assessoria de Imprensa do Festival

Michele Borges e Douglas Luzz
imprensa@festivaldaserradacanastra.com.br
34 3235-7826
34 8861-5084
34 9193-3436


• Moinho Cultural - realização

Marcelo Mamede
mamede@festivaldaserradacanastra.com.br
34 9979-2747
34 3234-7426

Marco Túlio Morais
marco@festivaldaserradacanastra.com.br
34 9992-8757
34 3234-7426

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Complicada e perfeitinha ...

Perfeita!
Não consigo tirar meus olhos de cada detalhe do seu corpo, ele irradia algo muito mais forte que suas curvas bem desenhadas. Como poderia definir isso? O casamento do Céu e do Inferno... o Bem e o Mal ... Amor e Ódio andando de mãos dadas.
Escondido no mundo dos mortos meu coração desperta e retorna ao mundo dos vivos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

"Não Se Cala a Consciência de um Povo!" (1/3)

Sujismundo: "Povo desenvolvido é povo limpo"

Brasil um pais que vai pra frente

Brasil: Ame-o ou Deixe-o

Brasil: 1964 a 1989

TEMPOS DA DITADURA

Ditadura

Acompanhamento de Proposições

Brasília, sexta-feira, 28 de maio de 2010


Prezado(a) Assinante,


Informamos que as proposições abaixo sofreram movimentações.



•PL-01448/2007 - Altera os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

- 27/05/2010 Apresentação do Requerimento de Redistribuição n. 6981/2010, pelo Deputado Sarney Filho (PV-MA), que: "Requer a revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei n.º 1.448/2007, para que seja incluída a Comissão de Minas e Energia - CME no rol de Comissões Permanentes que devem se manifestar sobre o mérito da proposição".

- 27/05/2010 Apresentação do Voto em Separado n. 1 CCJC, pelo Deputado Sarney Filho (PV-MA).


•PL-01517/2007 - Cria a Área de Proteção Ambiental da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

- 27/05/2010 Apresentação do Voto em Separado n. 1 CCJC, pelo Deputado Sarney Filho (PV-MA).

terça-feira, 25 de maio de 2010

Os interesses do Império e os nossos

21/05/2010 13:55:31

Mino Carta (Revista Carta Capital)

Ao ler os jornalões na manhã de segunda 17, dos editoriais aos textos ditos jornalísticos, sem omitir as colunas, sobretudo as de O Globo, me atrevi a perguntar aos meus perplexos botões se Lula não seria um agente, ocidental e duplo, a serviço do Irã. Limitaram-se a responder soturnamente com uma frase de Raymundo Faoro: “A elite brasileira é entreguista”.

Entendi a mensagem. A elite brasileira aceita com impávida resignação o papel reservado ao País há quase um século, de súdito do Império. Antes, foi de outros. Súdito por séculos, embora graúdo por causa de suas dimensões e infindas potencialidades, destacado dentro do quintal latino-americano. Mas subordinado, sempre e sempre, às vontades do mais forte.

Para citar eventos recentíssimos, me vem à mente a foto de Fernando Henrique Cardoso, postado dois degraus abaixo de Bill Clinton, que lhe apoia as mãos enormes sobre os ombros, em sinal de tolerante proteção e imponência inescapável. O americano sorri, condescendente. O brasileiro gargalha. O presidente que atrelou o Brasil ao mando neoliberal e o quebrou três vezes revela um misto de lisonja e encantamento servil. A alegria de ser notado. Admitido no clube dos senhores, por um escasso instante.

Não pretendo aqui celebrar o êxito da missão de Lula e Erdogan. Sei apenas que em país nenhum do mundo democrático um presidente disposto a buscar o caminho da paz não contaria, ao menos, com o respeito da mídia. Aqui não. Em perfeita sintonia, o jornalismo pátrio enxerga no presidente da República, um ex-metalúrgico que ousou demais, o surfista do exibicionismo, o devoto da autopromoção a beirar o ridículo. Falamos, porém, é do chefe do Estado e do governo do Brasil. Do nosso país. E a esperança da mídia é que se enrede em equívocos e desatinos.

Não há entidade, instituição, setor, capaz de representar de forma mais eficaz a elite brasileira do que a nossa mídia. Desta nata, creme do creme, ela é, de resto, o rosto explícito. E a elite brasileira fica a cada dia mais anacrônica, como a Igreja do papa Ratzinger. Recusa-se a entender que o tempo passa, ou melhor, galopa. Tudo muda, ainda que nem sempre a galope. No entanto, o partido da mídia nativa insiste nos vezos de antanho, e se arma, compacto, diante daquilo que considera risco comum. Agora, contra a continuidade de Lula por meio de Dilma.

Imaginemos o que teriam estampado os jornalões se na manhã da segunda 17, em lugar de Lula , o presidente FHC tivesse passado por Teerã? Ele, ou, se quiserem, uma neoudenista qualquer? Verifiquem os leitores as reações midiáticas à fala de Marta Suplicy a respeito de Fernando Gabeira, um dos sequestradores do embaixador dos Estados Unidos em 1969. Disse a ex-prefeita de São Paulo: por que só falam da “ex-guerrilheira” Dilma, e não dele, o sequestrador?

A pergunta é cabível, conquanto Gabeira tenha se bandeado para o outro lado enquanto Dilma está longe de se envergonhar do seu passado de resistência à ditadura, disposta a aderir a uma luta armada da qual, de fato, nunca participou ao vivo. Nada disso impede que a chamem de guerrilheira, quando não terrorista. Quanto a Gabeira, Marta não teria lhe atribuído o papel exato que de fato desempenhou, mas no sequestro esteve tão envolvido a ponto de alugar o apartamento onde o sequestrado ficaria aprisionado. E com os demais implicados foi desterrado pela ditadura.

Por que não catalogá-lo, como se faz com Dilma? Ocorre que o candidato ao governo do Rio de Janeiro perpetrou outra adesão. Ficou na oposição a Lula, primeiro alvo antes de sua candidata. Cabe outro pensamento: em qual país do mundo democrático a mídia se afinaria em torno de uma posição única ao atirar contra um único alvo? Só no Brasil, onde os profissionais do jornalismo chamam os patrões de colegas.

Até que ponto o fenômeno atual repete outros tantos do passado, ou, quem sabe, acrescenta uma pedra à construção do monumento? A verificar, no decorrer do período. Vale, contudo, anotar o comportamento dos jornalões em relação às pesquisas eleitorais. Os números do Vox Populi e da Sensus, a exibirem, na melhor das hipóteses para os neoudenistas, um empate técnico entre candidatos, somem das manchetes para ganhar algum modesto recanto das páginas internas.

Recôndito espaço. Ao mesmo tempo Lula, pela enésima vez, é condenado sem apelação ao praticar uma política exterior independente em relação aos interesses do Império. Recomenda-se cuidado: a apelação vitoriosa ameaça vir das urnas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Projetos de lei que alteram, os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra tem parecer favorável na CCJ

Acompanhamento de Proposições
Brasília, quinta-feira, 20 de maio de 2010


Prezado(a) Assinante,


Informamos que as proposições abaixo sofreram movimentações.



PL-01448/2007 - Altera os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

- 19/05/2010 Apresentação do Parecer do Relator n. 1 CCJC, pelo Deputado João Magalhães (PMDB-MG).

- 19/05/2010 Parecer do Relator, Dep. João Magalhães (PMDB-MG), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, e do Substitutivo 1 da CMADS.


PL-01517/2007 - Cria a Área de Proteção Ambiental da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

- 19/05/2010 Apresentação do Parecer do Relator n. 1 CCJC, pelo Deputado João Magalhães (PMDB-MG).

- 19/05/2010 Parecer do Relator, Dep. João Magalhães (PMDB-MG), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Vaticano perdoou os Beatles, quem vai perdoar o vaticano?

Vez por outra alguma notícia vinda do vaticano me provoca incômodo. Hoje fui surpreendido com a notícia de que o Vaticano perdoou os Beatles por mensagens satânicas supostamente presentes em algumas de suas músicas.
Nem sabia que o Vaticano havia um dia condenado o quarteto de Liverpool, mas será que isso não é somente uma tentativa de desviar a atenção de assuntos mais graves que vem atingindo a imagem da Igreja, como os casos de pedofilia também perdoados pelo Papa Bento XVI, quando ainda era o todo poderoso Cardeal Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e perdoou os atos de padres, bispos e cardeais pedófilos, ao mesmo tempo que impunha o “voto” de silêncio ao teólogo brasileiro Leonardo Boff por suas posições “progressistas”.
Bento XVI ao final de seu pontificado deverá deixar um grande legado para os católicos, o fim do dogma da infalibilidade do Papa.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Gabeira será o relator do projeto de lei 6905 - 2010

O Deputado Federal Fernando Gabeira será o relator do projeto de lei que propõe a criação de um Monumento Natural na nascente do Rio Samburá, o deputado também foi o relator dos projetos de lei que tramitam na comissão de constituição e justiça e alteram os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra e instituem um Mosaico de Unidades de Conservação na região do Alto São Francisco em Minas Gerais.

terça-feira, 30 de março de 2010

Parque Nacional da Serra da Canastra aumenta em 450 ha

O Parque Nacional (Parna) da Serra da Canastra, em Minas Gerais, recebeu, no início deste mês, uma área de 450 hectares como doação para compensação social de reserva legal. É a primeira vez que o parque recebe uma área por meio desse mecanismo, que prevê a desoneração da obrigação de recomposição de reserva legal mediante doação terra ao órgão ambiental responsável por unidades de conservação com situação fundiária pendente.

“É um importante passo para regularizar a situação fundiária num trecho de 130 mil hectares ainda sem regularização nessa unidade de conservação”, explica a coordenadora-geral-substituta de Consolidação Territorial da Coordenação Geral de Regularização Fundiária (CGFun) do Instituto Chico Mendes de Coordenação da Biodiversidade (ICMBio), Bruna De Vita Silva.

Segundo ela, apesar de ter sido criado com 200 mil hectares, em 1972, por meio do Decreto 70.355, o Parque apresenta apenas cerca de 70 mil ha regularizados. Ainda ocupado por propriedades rurais, a área não indenizada integra a região dos Chapadões da Serra da Canastra e da Babilônia, uma área situada no sudoeste de Minas Gerais, onde boa parte da vegetação nativa, formada por várias fitofisionomias do cerrado, ainda resiste às ações humanas.

É também a primeira vez que doações decorrentes de compensação de reserva legal ocorrem em Unidades de Conservação Federais no estado de Minas Gerais, em que o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG), órgão estadual ambiental de Minas Gerais, tem um Acordo de Cooperação Técnica com o ICMBio para viabilizar a compensação de reserva legal especificamente em Minas. Somente no Paraná, no Parque Nacional de Ilha Grande, ocorreu um caso semelhante a esse.

O chefe do Parna, Darlan de Pádua, disse que se trata de uma área importante para recarga de aquífero e fundamental para a manutenção de lençol freático e de tributários das Bacias do Rio Grande e do São Francisco. Pádua disse que essa doação é resultado de um processo de negociação que começou há mais de um ano e representa o primeiro passo de uma série de outros que o Instituto, por meio da CGFun para iniciar efetivamente a regularização desses 130 mil ha na Serra da Canastra. Os 450 hectares doados estão situados no Chapadão da Babilônia.

COMPENSAÇÃO – A compensação social de reserva legal é um instrumento previsto no art. 49 da Lei Federal 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que alterou o parágrafo 6º do art. 44 do Código Florestal e agora prevê a desoneração da obrigação de recomposição de reserva legal mediante doação de terra ao órgão ambiental responsável pela unidade de conservação pendente de regularização fundiária.

“Além do Código Florestal, os órgãos envolvidos no procedimento, dispõem também, como ato normativo orientador, da Deliberação Normativa nº 132, do Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais (Copam), publicada em abril do ano passado que determina que qualquer pessoa que necessite de compensar a reserva legal de sua propriedade rural situada no Estado de Minas Gerais poderá adquirir terras dentro de unidade de conservação de proteção integral, desde que esta esteja localizada na mesma bacia hidrográfica e no mesmo bioma do imóvel, além do atendimento a demais requisitos impostos pelo Orgão Estadual de Meio Ambiente”, explica a coordenadora-geral-substituta.

A CGFun informa às pessoas que estiverem interessadas em participar desse procedimento que elas devem, antes de qualquer negociação, procurar o ICMBio, por intermédio dos gestores de suas unidades de conservação em Minas Gerais, assim como o IEF-MG, para informar-se sobre as regras desse procedimento.

Atualmente, a CGFun analisa 52 processos administrativos abertos para regularização fundiária dos 130 mil ha do Parque Serra da Canastra. De acordo com analista ambiental do ICMBio na CGFun, Rafael Costa, o Instituto está trabalhando na abertura de mais 57 processos para regularizar um total de aproximadamente 40 mil hectares dessa área ainda sem regularização. “E esse número tende a crescer significativamente em 2010”, garante.

O Parque Serra da Canastra está situado na região sudoeste do Estado de Minas Gerais, ele abrange os municípios de São Roque de Minas, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória, Capitólio e Vargem Bonita. O Parque resguarda as principais nascentes do Rio São Francisco, o qual banha 500 municípios e abastece cerca de 14 milhões de habitantes. A nascente do Velho Chico está no Chapadão do Zagaia.

O chefe do Parna Serra da Canastra, Darlan de Pádua, disse que tanto os gestores dessa unidade de conservação como a equipe da CGFun “esperam para breve a conclusão dos outros processos da mesma modalidade para favorecer o parque”, afirma.

Fonte: ABN News

sábado, 27 de março de 2010

Começa a regularização de terras dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra

O Parque Nacional (Parna) da Serra da Canastra, em Minas Gerais, criado em 1972, oficialmente tem 200 mil hectares. Mas hoje a área apresenta apenas cerca de 70 mil hectares regularizados. No início deste mês, no entanto, ele recebeu uma área de 450 hectares como doação para compensação social de reserva legal.

Esta é a primeira vez que o parque recebe uma área por meio desse mecanismo, que prevê a desoneração da obrigação de recomposição de reserva legal mediante doação terra ao órgão ambiental responsável por unidades de conservação com situação fundiária pendente. Somente no Paraná, no Parque Nacional de Ilha Grande, ocorreu um caso semelhante a esse.


Para a coordenadora-geral-substituta de Consolidação Territorial da Coordenação Geral de Regularização Fundiária (CGFun) do Instituto Chico Mendes de Coordenação da Biodiversidade (ICMBio), Bruna De Vita Silva, este é “um importante passo para regularizar a situação fundiária num trecho de 130 mil hectares ainda sem regularização nessa unidade de conservação”.


E a razão é de preservação. A área ainda não indenizada integra a região dos Chapadões da Serra da Canastra e da Babilônia, situada no Sudoeste de Minas Gerais. Nela, boa parte da vegetação nativa, formada por várias fitofisionomias do cerrado, ainda resiste às ações humanas, além resguardar as principais nascentes do rio São Francisco, que banha 500 municípios e abastece cerca de 14 milhões de habitantes. O Parque da Serra da Canastra abrange os municípios de São Roque de Minas, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória, Capitólio e Vargem Bonita.


Darlan de Pádua, chefe do Parna, disse que se trata de uma área importante para recarga de aquífero e fundamental para a manutenção de lençol freático e de tributários das Bacias do Rio Grande e do São Francisco. Acrescentou ainda que essa doação é resultado de um processo de negociação que começou há mais de um ano e representa o primeiro passo de uma série de outros que o instituto, por meio da CGFun, iniciará quanto à regularização desses 130 mil hectares que faltam para compor a preservação total do parque.


Atualmente a CGFun analisa 52 processos administrativos abertos para regularização fundiária dos 130 mil hectares do Parque Serra da Canastra. De acordo com analista ambiental do ICMBio na CGFun, Rafael Costa, o instituto está trabalhando na abertura de mais 57 processos para regularizar um total de aproximadamente 40 mil hectares dessa área ainda sem regularização. “E esse número tende a crescer significativamente em 2010”, garante.

27/03/2010

fonte: ICMBio

terça-feira, 23 de março de 2010

Monumento Natural na nascente do Rio Samburá (nascente geográfica do rio São Francisco)

Tramita na comissão de meio ambiente da câmara dos deputados, desde o dia 03 de março deste ano, o projeto de lei 6905-2010 do deputado federal Carlos Melles (Dem - MG) que cria um Monumento Natural na nascente do Rio Samburá. Esta medida visa corrigir o equívoco cometido em 1972, quando ao criar o Parque Nacional da Serra da Canastra com o objetivo de proteger a nascente do Rio São Francisco o governo federal deixou de fora dos limites da unidade de conservação o Rio Samburá, que hoje sabemos é a nascente geográfica do Rio da Integração Nacional.
O relator do projeto na comissão de meio ambiente deverá ser o deputado federal mineiro Paulo Piau (PMDB) que recebeu dia 18 de março a visita de representantes da Frente Popular em Defesa da Serra da Canastra, eles demonstraram interesse no andamento deste projeto de lei que está ligado a outros dois que também são de autoria de Carlos Melles, o PL 1448 e o PL 1517 de 2007 que alteram os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra e criam o Mosaico de Unidades de Conservação do Alto São Francisco, respectivamente.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Arantes consegue ponte para ligar São Roque de Minas a São João Batista do Glória pela Serra da Babilônia e Vale dos Canteiros.

O deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSC) e o deputado federal Carlos Melles (DEM) estiveram reunidos com o governador em exercício Antônio Augusto Anastasia (PSDB) em São Roque de Minas e em Vargem Bonita em plena terça-feira de carnaval, 16 de fevereiro, quando o governador autorizou as obras da ponte que liga as cidades de São Roque de Minas, Vargem Bonita e São João Batista do Glória. Junto deles, o prefeito anfitrião Nilzo de Faria (PR) e o prefeito do Glória José Heitor de Oliveira (DEM) demonstraram satisfação. A conquista surgiu após várias investidas de Antônio Carlos junto ao Governo de Minas com o secretário de Transportes e Obras Públicas Fuad Noman Filho, com o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG) José Élcio Monteze e com o próprio governador Aécio Neves (PSDB) e o vice Anastasia. Para o prefeito Nilzo, o ganho sócioeconômico da ponte é enorme. “Isto irá facilitar o trânsito dos moradores da região, será um atalho para quem vai para Passos, sem falar do ganho para o turismo rural praticado principalmente por aqueles que vêm do Estado de São Paulo”, disse. Nilzo relatou que Antônio Carlos tem um papel fundamental nesta conquista. “Ele acompanhou tudo desde o início deste pleito e foi até o fim, inclusive, falando com o Anastasia no dia”, lembrou Nilzo.

Na opinião de José Heitor, não apenas as cidades de São Roque de Minas e São João Batista do Glória ganharão com a ponte, mas também a cidade de Vargem Bonita e principalmente a região da Babilônia também serão beneficiadas. O prefeito explica que a economia para quem comercializa queijos em Passos ou Ribeirão Preto, por exemplo, é de cerca de 80 km. O prefeito enalteceu a participação de Arantes na conquista. “Toda a região da serra da Canastra gosta do trabalho dele, porque sabe que ele é um representante legítimo, estamos felizes com este ganho”, encerrou.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lula receberá prêmio inédito de Estadista Global

Qua, 20 Jan 2010
Fonte: Estadão


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá o prêmio de Estadista Global do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), no dia 29. Esta é a primeira edição da homenagem, criada para marcar o aniversário de 40 anos do Fórum.


Conforme a organização do evento, o prêmio tem o objetivo de destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo. "O presidente do Brasil tem demonstrado verdadeiro compromisso com todas as áreas da sociedade", disse o fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, em nota à Agência Estado.


Segundo ele, esse compromisso tem seguido de mãos dadas com o objetivo de integrar crescimento econômico e justiça social. "O presidente Lula é um exemplo a ser seguido para a liderança global."


A entrega do prêmio será feita pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e está prevista para às 11h30 (horário local; 8h30 de Brasília) do dia 29, quando o presidente brasileiro fará um discurso. Em seguida, terá início um painel de discussão sobre o Brasil. O objetivo é debater os atuais condutores do crescimento do País e os desafios à frente.


Entre os participantes do painel estarão o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o copresidente do conselho de administração da Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan, o presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young e o vice-presidente do argentino Banco Hipotecario, Mario Blejer. Lula também fará o encerramento do painel sobre o Brasil.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Indígenas são um terço dos miseráveis do mundo, diz ONU

Fonte: BBC Brasil

Um terço das 900 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza no mundo são indígenas, diz um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado nesta quinta-feira.

O relatório, intitulado A Situação dos Povos Indígenas do Mundo, foi preparado por sete especialistas e divulgado pelo Secretariado do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas das Nações Unidas.

Segundo os analistas da ONU, em decorrência da pobreza e da falta de acesso à saúde e educação, a expectativa de vida da população indígena chega a ser 20 anos inferior à média nacional em alguns países, como Nepal e Austrália.

Uma das mais graves ameaças a esses povos é o desrespeito por suas terras.
"Quando a população indígena reagiu (às desapropriações e invasões) e exigiu seus direitos, sofreu abusos físicos, detenções, torturas e até mortes", diz a publicação.

Diante desse quadro, diversos povos indígenas enfrentam sério risco de extinção.
Além disso, o estudo afirma que em cem anos, 90% de todos os idiomas indígenas devem desaparecer junto com suas tribos.

Tucuruí

O relatório critica o projeto da Usina Hidrelétrica do Tucuruí, no Pará, usando-o como exemplo para ilustrar as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas.

Para sua execução, uma barragem no Rio Tocantins foi construída, alagando uma área de mais de dois mil quilômetros quadrados.

A ONU explica que a água parada gerou uma praga de mosquitos e um aumento expressivo na incidência de malária sobre as comunidades indígenas da região.

Na região latino-americana, as taxas de pobreza dos índios são sempre superiores às do restante da sociedade: no Paraguai, ela é 7,9 vezes maior; no Panamá 5,9 vezes maior; no México 3,3 vezes maior; e na Guatemala 2,8 vezes maior.

A ONU cita que entre 2000 e 2005 a taxa de suicídios entre os índios guaranis foi 19 vezes maior do que a média brasileira.

A expectativa de vida dos índios também é menor do que a da média da população na região. Indígenas vivem 13 anos a menos na Guatemala, dez anos no Panamá e seis no México.

O estudo aponta ainda que a mortalidade infantil é 70% superior em comunidades indígenas da América Latina.